GERAL

Emplacamentos de veículos têm leve queda em outubro, mas crescem no acumulado

Da redação com informações da FENABRAVE.  -   05/11/2021

Com um dia útil a menos em relação ao mês anterior, outubro/2021 (20 dias) registrou baixa de -1,78% nos emplacamentos de veículos, incluindo todos os segmentos automotivos (exceto tratores e máquinas agrícolas, que não são emplacados). Os dados são da FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, segundo a qual foram licenciadas 276.033 unidades no mês, contra 281.026 em setembro/2021. Na comparação com o mesmo mês de 2020, quando 332.852 veículos zero km foram comercializados, a queda de outubro/2021 chegou a -17,07%.

Já no acumulado, de janeiro a outubro de 2021, os emplacamentos seguem com resultados positivos, com alta de 16,15% sobre o mesmo período do ano passado, totalizando 2.863.349 unidades, contra 2.465.260 emplacadas em igual período de 2020.

O setor, em geral, continua sendo afetado pela crise global de abastecimento de componentes para a produção industrial. “Os emplacamentos de todos os segmentos automotivos vêm oscilando, de acordo com o fluxo de produção. A demanda se mantêm alta, por parte do consumidor, mas há segmentos em que a espera por um veículo pode levar meses, em função dos baixos estoques das Concessionárias, que não estão conseguindo ter todos os pedidos atendidos pelas fábricas, devido à falta de insumos e componentes. Esperamos pela normalização da produção, mas acreditamos que isso só ocorra em meados de 2022, na melhor das hipóteses”, esclarece Alarico Assumpção Júnior, Presidente da FENABRAVE.

PROJEÇÕES INALTERADAS

Diante de um cenário econômico ainda instável, com alta nas taxas de juros, que podem comprometer crédito, crise hídrica, aumento dos preços dos combustíveis e ainda dificuldades para regularização da produção industrial, a FENABRAVE manteve as últimas projeções para 2021, divulgadas no início de outubro.

TABELA DE PROJEÇÕES DIVULGADAS PARA 2021 

As primeiras projeções da FENABRAVE foram feitas em janeiro deste ano, antes do agravamento do abastecimento de peças e componentes na indústria e da segunda onda da pandemia, entre outros fatores que influenciaram nas tendências para o setor e seus segmentos automotivos, fazendo a entidade ajustar suas expectativas, para o ano de 2021, em julho.

Em outubro, a Federação realizou sua última revisão de projeções, considerando todo o cenário e conjuntura atuais.

 
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